SIGMUND FREUD
Fundamentos, História e Estudos de Psicologia

SIGMUND FREUD



FADIMAN, James e FRAGER Robert. Sigmund Freud e a Psicanálise. In: Personalidade e Crescimento pessoal. Porto Alegre: Editora Artmed, 2004, 5ª edição.

Os sintomas dos pacientes histéricos dependem de cenas marcantes, porém esquecidas de suas vidas (traumas) ... p 30

Ele afirmava que nada ocorre casualmente, muito menos os processos mentais. Existe uma causa, até múltiplas causas, para todo pensamento, sentimento, memória ou ação. Todo evento mental é ocasionado por intenção consciente ou inconsciente e é determinado pelos eventos que precederam. p 33

No inconsciente existem elementos instintuais, que nunca foram conscientes e que nunca são acessíveis à consciência. p 33

“Sabemos por experiência que os processos mentais inconscientes são em si 'atemporais'. Isso significa dizer, para começar, que eles não são cronologicamente organizados, o tempo não os altera em nada, e tampouco a idéia de tempo pode-lhes ser aplicada”. p 33-34

A suposição de que o corpo é a única fonte de toda a energia mental subjaz todo o pensamento de Freud. Ele ansiava pelo dia em que todos os fenômenos mentais pudessem ser explicados com referência direta à fisiologia cerebral (Sulloway, 1979). p 33

Pulsões são pressões para agir sem pensamento consciente para determinados fins. Estas pulsões são “a causa fundamental de toda atividade” (Freud, 1940, p 5). Freud chamava os aspectos mentais de “desejos”. Necessidades e desejos impelem as pessoas a agir. p 34

O alvo é reduzir a necessidade até que a ação não seja mais necessária, isto é, dar ao organismo a satisfação que agora deseja. A pressão é a quantidade de energia, força ou ímpeto utilizada para satisfazer ou gratificar a pulsão. p 34

Pulsões básicas. Freud elaborou duas descrições das pulsões básicas: (...) a sexual (...) e a agressiva ou destrutiva. p 34

O desejo sexual, por exemplo, pode ser aliviado através da atividade sexual, ou também assistindo a filmes eróticos, observando imagens, lendo sobre outras pessoas, fantasiando, comendo, bebendo – até mesmo se exercitando. p 34

Cada uma dessas pulsões generalizadas tem uma fonte distinta de energia. A libido (termo latino para desejo) é a energia disponível às pulsões de vida. p 35

A energia agressiva, ou pulsão de morte, não tem uma denominação especial. Supõe-se que ela tem as mesmas propriedades gerais da libido. p 35

Catexia é o processo pelo qual a energia libidinal disponível na psique é concentrada ou investida em pessoa, idéia ou coisa. A libido que foi catexiada não é mais móvel e não pode se deslocar para novos objetos. p 35

Os conteúdos do Id são quase totalmente inconscientes. Eles incluem pensamentos primitivos que jamais foram conscientes e pensamentos que foram negados, considerados inaceitáveis à consciência. Segundo Freud, experiências que foram negadas ou reprimidas ainda possuem a capacidade de afetar o comportamento da pessoa com a mesma intensidade, sem estarem sujeitas ao controle inconsciente. p 36

O ego é a parte da psique que está em contato com a realidade externa. p 36

O superego desenvolve, aperfeiçoa e mantém o código moral de um indivíduo. “O superego de uma criança, na verdade, se constrói sobre o modelo, não de seus pais, mas do superego de seus pais; os conteúdos que o preenchem são os mesmos, e isso torna-se o veículo da tradição (...), as quais se propagaram dessa forma de geração para geração” (1993, p 39). Portanto, a criança aprende não apenas os reais limites em qualquer situação, mas também as visões morais dos pais. p 37

O objetivo primordial da psique é manter – e quando necessário, recuperar – um nível aceitável de equilíbrio dinâmico que maximize o prazer da redução de tensão. A energia que é utilizada se origina no id impulsivo primitivo. O ego existe para lidar realisticamente com as pulsões básicas do id. Ele também intermedeia as demandas do id, as restrições do superego e a realidade externa. p 37

Os sonhos são um equilíbrio parcial, tanto física quanto psicologicamente, entre anseios instintuais e limitações da vida real. Sonhar é um modo de canalizar desejos insatisfeitos, através da consciência, sem despertar o corpo físico. P 43

Quase todos os sonhos podem ser compreendidos como a realização de um desejo. O sonho é uma rota alternativa para satisfazer os desejos do id. P 43

Para o id, não importa se a satisfação ocorre na realidade física sensória ou na realidade onírica interna imaginária. Em ambos os casos, energias são descarregadas. P 43

“Na maioria dos modelos americanos nativos, não existe separação distinta entre o mundo sonhado e o mundo vivido (...)” (Krippner e Thompson, 1996). P 44

As interações e os relacionamentos adultos são grandemente influenciados pelas primeiras experiências da infância. As primeiras relações, aquelas que ocorrem dentro da família nuclear, são freqüentemente definidoras. Todos os relacionamentos posteriores são influenciados pelos modos como essas primeiras relações se formaram e se mantiveram. Os modelos básicos entre criança e mãe, criança e pai e criança e irmão são os protótipos segundo os quais os contatos subseqüentes são inconscientemente avaliados. Os relacionamentos posteriores são, até certo ponto, recapitulações das dinâmicas, tensões e gratificações que ocorrem na família de origem. P 45

Repetidas vezes representamos a dinâmica iniciada em nossos lares, freqüentemente escolhendo como parceiros pessoas que reinvocam em nós aspectos não-resolvidos de nossas primeiras necessidades. P 45

Nossas escolhas de ida – de amores, amigos, chefes, até de nossos inimigos – são derivados dos laços entre pais e filhos. P 45

Os relacionamentos são construídos sobre uma base de efeitos residuais das intensas experiências iniciais. Os encontros amorosos de adolescentes, jovens adultos e adultos, bem como os padrões de amizade e casamento, são, em parte, uma reelaboração de questões infantis não resolvidas. P 46

O que Freud desvelou, em uma era que havia venerado a razão e negado o valor o poder da emoção, foi que não somos animais predominantemente racionais, mas somos conduzidos por forças emocionais poderosas, cuja gênese muitas vezes é inconsciente. As emoções são as vias de liberação da tensão e apreciação do prazer. P 46

Respostas emocionais fortes podem, na verdade, encobrir um trauma de infância. P 46

Muitas de suas idéias, tais como a importância dos sonhos e a vitalidade dos processos inconscientes, são amplamente aceitas. P 49

Aqueles que optam por estudar a mente ou tentam compreender os outros seres humanos devem fazer as pazes com as idéias básicas de Freud através de um exame de sua própria experiência interior. P 50

Freud sugere que todo comportamento está vinculado, que não existem acidentes psicológicos – que sua escolha de pessoas, lugares, alimentos e diversões provém de experiências das quais você ou não se recorda ou não irá se recordar. Todo pensamento e todo comportamento possui significado. P 50

...sua lembrança ou sua versão de seu próprio passado contém pistas de como você se comporta e de quem você é. P 50


















loading...

- Carl Gustav Jung
FADIMAN, James e FRAGER Robert. Carl Gustav Jung e a psicologia analítica. In: Personalidade e Crescimento pessoal. Porto Alegre: Editora Artmed, 2004, 5ª edição O ego é o centro da consciência; o self é o centro da psique total, incluindo tanto...

- Abraham Maslow
FADIMAN, James e FRAGER. Abraham Maslow e a psicologia transpessoal. In: Personalidade e Crescimento pessoal. Porto Alegre: Editora Artmed, 2004, 5ª edição Na visão de Goldstein, todo organismo tem um impulso básico: “[O] organismo é governado...

- Melanie Klein - Donald Winnicott - Heinz Kohut - Fritz Perls
FADIMAN, James e FRAGER Robert. Anna Freud e os pós-freudianos. In: Personalidade e Crescimento pessoal. Porto Alegre: Editora Artmed, 2004, 5ª edição. DONALD WINNICOTT Se o bebê deseja ser alimentado, e a mãe oferece o seio ou a mamadeira no...

- Lacan
COSTA PINTO, Manoel da. A música da fala. In: O Livro de ouro da psicanálise. Rio de Janeiro: Ediouro, 2007, 540 p. ...o ser humano nasce para um mundo de relações e, desde o início, quando se relaciona com alguém, nunca mais será o mesmo. A partir...

- Monografia Sobre As Influências Das Subjetividades Na Formação Da Personalidade.
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO CURSO DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DAS INFLUÊNCIAS DAS SUBJETIVIDADES NA FORMAÇÃO DA PERSONALIDADE LUIZ GUILHERME MENEZES LOPES ...



Fundamentos, História e Estudos de Psicologia








.